Rui Patrício: O rei-leão da meta portuguesa!

Desde a aposentadoria de Vitor Baía, a seleção portuguesa não havia encontrado ainda um goleiro que fosse unanimidade na baliza. Desde Ricardo (goleiro titular na Euro 2004 e 2008 e na Copa de 2006) e seu reserva Quim, passando por Eduardo (titular na Copa de 2010 e na Euro 2012) e seu reserva Beto, até chegar a Rui Patrício, que foi reserva na Euro 2012 e assumiu a titularidade de vez nas eliminatórias para a Copa de 2014.


Unanimidade de no gol português e peça importante no título europeu. (Foto: Sport24)
Porém, Patrício não teve vida fácil no seu começo, fosse na seleção das quinas ou no Sporting, seu clube de formação e emblema que defende até hoje. Patrício estreou nos profissionais em 2006, numa partida contra o Moreirense, onde já mostrou suas credenciais ao defender um pênalti que valeu a vitória dos Leões naquela partida. Mas sua titularidade só veio na temporada 2007/08, depois que o titular Ricardo foi vendido para o Bétis. Nessa temporada, Patrício conquistou seu primeiro título pelo Sporting: a Taça de Portugal, vencendo o rival Porto na final, com direito à uma defesa de pênalti em cobrança de Lucho Gonzalez. 

A afirmação de Rui Patrício só se iniciou na temporada 2014/15, que começou logo após a Copa no Brasil. Ele fez grande temporada pelo Sporting e começou bem na campanha portuguesa nas eliminatórias para a Euro 2016. Inclusive foi ao final dessa temporada que ganhou sua terceira Taça de Portugal, em final contra o Braga onde, mesmo sofrendo com fortes câimbras, defendeu uma cobrança na disputa de pênaltis. Na temporada 2015/16, já gozava de grande prestígio no Sporting, sendo incontestável debaixo da meta e idolatrado pela torcida, mas ainda faltava assegurar a confiança dos torcedores vestindo a camisola da seleção portuguesa, e foi aí que veio a Eurocopa. 

No campeonato europeu, Patrício foi titular absoluto do início ao fim e garantiu resultados importantes com grandes defesas, como no jogo contra a Polônia, em que defendeu 2 pênaltis. A consagração veio na final, contra França. Patrício fez uma grande defesa em cabeça do atacante Antoine Griezmann, salvando o que seria o gol inaugural do placar, e ainda contou com a sorte, ao ver um chute de André-Pierre Gignac explodir na trave, bem próximo ao final do jogo, no que seria o empate da partida.


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